ntre os dias 31/05 e 07/06, acontece, na Quinta da Boa Vista, Rio de Janeiro, a primeira edição do Green Nation Fest. Inscrições abertas até o dia 10 de maio!
O evento tratará das questões ambientais e sustentabilidade.
Eu estou participando com um roteiro sobre a preservação da água no planeta.
Se meu roteiro for escolhido,um vídeo curta metragem será produzido por um diretor da Rede Globo.
Minha obra já foi aprovada e está disponível para votação na internet. Conheça o trabalho e vote. É muito simples, basta fornecer o nome e o e-mail e clicar em "votar".
http://www.greennationfest.com.br/pt/obra/1335/M-rcia-Cristina-Neves-Reis/AMENINA-QUE-N-O-POUPAVA-GUA
Por um bom tempo em minha vida,fechava os olhos e via uma estrada longa e deserta, tipo “route 66".Mas não bastava querer.Nem sempre ela aparecia.Às vezes a estrada tinha vegetação.Em outras, apenas o chão, seco e duro.Algumas vezes vi nuvens, outras céu claro. Faz tempo que não vejo essa estrada.Acho que nossa trajetória na vida se parece com uma viagem numa estrada assim.Nem sempre ensolarada, às vezes nublada, às vezes seca, outras fértil.Mas sempre nos deixa marcas.Reflexos em nossa jornada.
Tuesday, May 01, 2012
Sunday, April 22, 2012
CRÔNICA DO SONO
Estava saindo do quarto
quando ouvi minha filha conversando com o namorado. Ela dizia que o sono sempre
nos vence. Ele é mais forte do que qualquer outra necessidade. Não sei o que a
levou a essa conclusão. Nem qual o motivo do assunto. Mas não é que é verdade?
Sábias palavras. Pense bem. Tantas vezes você chegou à sua casa cheio de fome
e sono, tomou um banho e entrou no quarto pra se vestir. O dia foi um daqueles,
cansativo, aborrecido. O que você queria era deletá-lo da sua vida. Bem, mas
depois do banho você já está mais relaxado e pensa até em preparar uma
comidinha, mas... Olhou pra cama, a cama olhou pra você e... Já era! Foi
vencido.
Às vezes você pega o laptop na intenção de
fazer um trabalho superimportante. É preciso muita concentração de sua parte e
você tem um prazo a cumprir. É óbvio que o melhor lugar é o quarto. Você fecha
a porta, liga o ar condicionado ou o ventilador para abafar o ruído externo,
ajeita os travesseiros e deita com o laptop. Nada de crianças chorando, latidos
de cães ou gatos miando. Não demora muito e você começa a relaxar, com todo
aquele silêncio em volta. Seus olhos começam a se fechar involuntariamente, os
bocejos são inevitáveis. É tiro e queda! Literalmente. O laptop cai para um
lado, você pro outro e acabou. Um a zero pro sono!
E quando você planeja uma
saída com os amigos e o bendito sono segura você em casa? E nesse caso é bem
melhor que seja assim, principalmente se você é o motorista, pois aí, meu caro,
pode ser fatal.
Ainda bem que dormir é
muito bom. Principalmente naqueles dias chuvosos, um friozinho gostoso, edredon
macio e quentinho... Acaba nos agradando perder a batalha contra o sono. Se é
que se pode chamar assim. Lutar contra o sono é uma grande bobagem, embora em
alguns momentos seja necessário. Assistir aulas ou palestras com sono é uma
verdadeira tortura! Chega a ser desesperador! Mas o pior é que quando você se
vê livre do evento, o sono se esvai, misteriosamente. E antes sentir sono e
poder se render a ele do que buscá-lo ansiosamente e não achá-lo.
Mas o chato mesmo é
quando você começa a assistir àquele filme maravilhoso em um canal comercial. A
TV já está anunciando faz uma semana, aguçando a sua curiosidade. Na noite da
exibição, você desliga o telefone, fecha a porta e avisa à família toda que
hoje não está pra ninguém. Seu filho liga um daqueles brinquedos sonoros
e você o intima a se afastar:
-Vá agora pro seu quarto!
Estou ocupado!
Sem entender muito bem, a
criança obedece. Melhor não arriscar.
É aquele filme que você
planejou assistir no cinema, mas acabou não indo por uma série de imprevistos
que aconteceram na ocasião em que estava em cartaz. Você vê o início, o filme
está meio devagar, mas continua ligado. De repente, a história começa a
esquentar! Muito suspense e ação. Você consegue chegar à metade do filme no
maior interesse, em pleno estado de vigília. Mas a trama é interrompida a todo
instante pelos intermináveis anúncios de patrocinadores. A certa altura você
começa a se irritar com tantos intervalos, pois o sono já dá sinais de
aproximação. Mas você chega bravamente ao fim do penúltimo bloco, a cabeça já
meio pesada, os olhos então, nem se fala. Só falta descobrir quem é o psicopata
que aterroriza tantas pessoas inocentes causando todo aquele sofrimento e
revolta nos habitantes da outrora tão pacata cidade. Eis que começa o último e
insuportável intervalo comercial. É propaganda de carro, detergente, margarina
e tudo o que menos interessa naquele momento. A única coisa que realmente
importa agora é desvendar o mistério. Nada mais. Você está curioso, mas o corpo
não resiste e seus olhos se fecham sem querer. Segundos depois (essa é a
impressão errada que se tem), você abre os olhos vê os créditos finais, aqueles
letreiros com os nomes dos atores e outras informações sobre a obra e ouve a
música que encerra o filme. Aí, amigo, é triste! Você fica com raiva de si mesmo e lamenta o tempo perdido, o que não deixa de ser uma perda de tempo também. Não
adianta, não há mais o que fazer. Apenas torça para que não demorem a reprisar. Ou então procure pelo filme em alguma locadora. O melhor agora é relaxar e continuar dormindo, de preferência do mesmo ponto onde parou.
Wednesday, February 01, 2012
Sou aquela
Sou aquela que busca respostas. Nem que tenha que aprender um novo idioma pra isso.
Aquela que acredita que em tudo há de haver equilíbrio.
Sou aquela que se revolta com injustiças, defende seus pontos de vista, aquilo em que acredita, sem, contudo fazer disso uma bandeira ou filosofia de vida.
Sou aquela que aproveita os momentos felizes, pois sabe que cada um deles é único...
Sou aquela que sempre fala com Deus... E sempre ouve suas respostas.
Sou aquela que pede, mas que também agradece.
Sou aquela que ama, que chora,que ri, que vive...
Sou aquela que só percebe que o tempo está passando quando está frente ao espelho, pois tem certeza que a alma jamais envelhece quando se busca renovação.
Sou aquela que, apesar de tudo, não se curva diante das dificuldades.
Sou aquela que erra muito e aprende com cada erro.
Sou aquela que gosta das pessoas pelo que são e não pelo que têm.
Sou aquela que, se tiver que bajular para subir na vida, nunca sairá do lugar onde está.
Sou aquela que acredita no trabalho, na competência e nos valores morais.
Sou aquela que, mesmo sofrendo injustiça, espera pela providência divina.
Sou aquela que jamais lançará mão de algo que não tenha criado ou idealizado para parecer importante aos olhos de outros, embora já tenha sofrido isso na pele.
Sou aquela que aprendeu a perdoar.
Sou aquela que aprendeu a perdoar.
Sou aquela que produz e que se esforça, que ensina e que aprende.
Sou aquela que com Deus, sempre sai vencedora de uma forma ou de outra.
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